What would you wish for, If you had one chance? - Capítulo 12

Capitulo XXII – You’re one of us, now

[Tom]

Os dias passaram e eu sentia-me cada vez mais próximo dela. Ela é uma das poucas raparigas com quem já tive contacto a longo prazo…Longo prazo? Vá, 5 dias não é bem longo prazo mas antes para mim amor era uma noite inteira de sexo.

-Tom? Onde estás? –Chamou por mim. Era visível o tom de felicidade

-Estou a ir Emma! –Respondi-lhe deitado na minha cama, enquanto pensava nela.

-Anda lá, docinho –Abriu a porta quase que a correr, e viu-me ali na cama. Sorriu. –Vais demorar? Queria acabar o quarto hoje! –Deixou-se ficar encostada à porta

Levantei-me.

-Desculpa, estava perdido nos pensamentos.

-Oh, não faz mal. Se quiseres eu acabo sozinha –Dirigi-me a ela –Só falta pintar um bocadinho.

-Sim, e como chegas lá acima?

Os seus olhos moveram-se.

-Não chego! –Riu-se.

“Se soubesses que ficas linda quando sorris.”

-Vamos docinho –Disse a empurrá-la suavemente.

…

Quando chegámos à divisão pretendida apreciámos a cor.

-Boa escolha hein? –Perguntou

-Para ti sim…Mas bom, vamos acabar isto? –Perguntei enquanto a pegava e a punha aos meus ombros.

-Tom! E avisares também não? –Riu-se

Num instante ela estava em cima dos meus ombros e ambos pintávamos a parede de roxo. Roxo. A cor favorita dela.

Entre piadas e brincadeiras lá acabámos de pintar o quarto. Pousei-a no chão.

-Ah, já estava a ficar cansada! Ainda bem que acabámos!

-Então é melhor ires dormir um pouco, não podes fazer esforços.

-Nham, esquece lá isso. Eu prefiro ficar a conversar, isto é, se não tiveres mais nada que fazer.

Olhou-me nos olhos, divertida, enquanto dizia aquilo com um ar estafado.

-Vamos lá para fora. –Levei-a puxando-a pela mão.

[Emma]

Sentámo-nos à sombra de uma árvore linda… Não sei dizer o que era, mas dos seus botões despertavam pétalas vermelho-sangue.

Tom encostou-se à árvore e eu deitei a minha cabeça sobre as suas pernas.

-Obrigada docinho –Disse-lhe meio ensonada, quebrando o silêncio

-Porquê? –Perguntou admirado

Rodei o meu corpo 180º de modo a ficar com a minha cara virada para ele.

-Por me dares uma vida normal. Era isto que eu queria.

-Não agradeças. Eu faço isto porque quero e porque agora és uma de nós.

Sorri.

Tom acariciava agora os meus cabelos escuros.

-Achas que…? Nã, esquece!

-Agora acabas docinho!

-Achas que pode haver vida depois da morte?

-Nunca pensei muito no assunto, mas acredito que sim, que pode haver alguma coisa que nos mantenha vivos.

-E…-hesitei. –E amor?

-Sim, acredito que o amor pode ser eterno se é isso que me perguntas.

Senti-me um pouco envergonhada apesar do Tom não ter reparado que corei levemente.

-Docinho…?

[Tom]

-Docinho…? –Pronunciou com uma voz infantil –Quero-te comigo.

-Mas eu estou contigo Emma –Sempre que olhava para ela, ia pestanejando cada vez mais como se as pálpebras lhe pesassem dez toneladas,

-Para sempre? –Perguntou já de olhos fechados

-Para sempre –Sussurrei no seu ouvido.

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Fui♥