Capitulo XXIII –Look, it’s the same!
[Tom]
Tinha acabado de adormecer ali no meu colo. Como parecia apenas uma rapariga inocente cujo destinado estava traçado e nada se poderia fazer. Decidi levá-la para dentro porque não tardaria a escurecer e ficar frio. Tinha sido um dia cansativo.
Deixei-a a dormir na minha cama enquanto terminava de montar a cama dela com o Georg e o Gustav. Sim, porque sua excelência Bill Kaulitz não mexia um cabelo!
-Não estúpido! Não vês que essa parte não encaixa aí? É deste lado –apontei. –Às vezes nem pareces tu de tão burro que és Gê! –Ri-me
-Tá calado Tom…por uma vez na vida faz alguma coisa de jeito e acaba de montar a cama visto que tu é que és o expert.
Bill entrou a meio da discussão.
-Não querem falar mais alto? Pode ser que a acordem…
-Deixa lá Bill, já o fizeram –Respondeu colocando uma das mãos no ombro do meu gémeo e com a outra esfregava a cara enquanto bocejava.
-Desculpa –Dissemos em coro. Gustav riu-se de nós. Deitei-lhe a língua de fora.
-Deixa-os lá terminar de montar a tua cama. Vamos ali, quero mostrar-te uma coisa –disse o Bill para a Emma.
-Hey –Deti-os. –Onde vão? –Perguntei fixando os olhos de Bill
-Vou mostrar umas coisas à Emma. Nós já vimos ver do quarto, mas espera!
A maneira como saíram os dois do meu alcance deixou-me desconfiado. O que vai fazer o Bill com ela?
-Tom?! –Perguntou o Gustav –Isso são ciúmes?
Engasguei-me.
-Estás a gozar certo? Eu, com ciúmes? És tão parvo! –Disse-lhe a rir-me. Mas espera…Não eram ciúmes de certeza, pois não? Não…! Claro que não!
[Bill]
-Em vez de ficarmos a olhar para eles a fazerem aquelas figuras tristes vou-te mostrar umas coisinhas engraçadas que encontrei no outro dia enquanto estava a arrumar o quarto. Acho que vais gostar –Caminhávamos pelo corredor até entrarmos no quarto que me pertencia.
-Senta-te –Disse-lhe. Assim o fez.
Retirei uma caixa debaixo da cama. Esta parecia pesar bastante. Sentei-me junto de Emma e abri a caixa. A sua cara de surpresa fez-me rir.
-Vamos passar aqui bastante tempo, se as quiseres ver todas –Disse-lhe.
[Emma]
-Tantas fotografias! Eu adoro ver fotografias, principalmente de antigamente. Podemos vê-las todas? –Perguntei pestanejando propositadamente com os meus olhos.
-Está bem –Respondeu-me sorridente. –Vamos começar por umas mesmo muito antigas. –Retirou um monte delas do fundo da caixa e deu-mas para a mão.
-Tão queridos. Vocês eram minúsculos. Que olhinhos tão fofos. –Eu entusiasmava-me ao ver todas e cada uma das fotografias que eu ia tirando daquela caixa, tal como ele o fazia. –Mas…? Quem é este bebé, Bill?
-Quem? –Olhou para mim e de seguida para a fotografia. Um bebé, acabado de nascer estava ali na imagem. Tinha olhos escuros e cabelo loiro. Estranhou
-Não sei –Encolheu os ombros. –Deve ter sido uma amiga da minha mãe que lhe deu a fotografia e ela pôs para aí sem querer.
-Ok, eu deixo de lado –E pus a fotografia do meu lado esquerdo. De novo outra fotografia surgiu, com o mesmo bebé ainda na maternidade mas…-Bill, isto está a ficar estranho.
-O que foi? –Inclinou-se de novo sobre as fotografias na minha mão.
-Isto és tu, o Tom e…e mais alguém…
A cara dele ficou esquisita como que pensativa mas optou por não dizer nada.
Eu passava as fotografias enquanto ele as observava comigo e de alguma forma, estava ali alguém que ele não reconhecia. Talvez uma prima, uma amiga de infância?
-Bill, vocês estão em todas as fotografias, e odeio dizer o óbvio mas acho que este bebé é mais do que uma filha de uma amiga da tua mãe, até porque ela só está ao colo da tua mãe.
-Eu…eu não sei o que dizer. Provavelmente é uma vizinha da nossa antiga casa. – A sua expressão tornava-se cada vez mais séria.
A diferença de idades entre os gémeos e a outra criança era visível, e sim, eu reconhecia aquele rosto de algum lado. Era bastante familiar.
-Olha lá o que diz neste fotografia: ‘1/4 anos.’
-Parece quem quer que seja tinha 3 anos a menos que eu e que o Tom. –Na fotografia seguinte deparei-me com a última coisa que esperava ver em toda a minha vida.
-Eu…eu…eu –Gaguejei. –Não pode ser! Eu só…Eu não…Isto é errado!
-O que foi Emma? –Bill via uma fotografia normal. Eu não. Via mais do que isso.
-Esta marca. Eu conheço-a. A marca do antebraço –Apontei.
-Quem é? Diz-me. –Pediu
-Desculpa Bill. Mas não posso dizer nada até ter certezas.
Olhou-me desiludido. Continuei a passar as fotos até que:
-Bill! –Gritei. Poisei as coisas no chão e saí de rompante até ao quarto onde tinha a minha mala da roupa. Vasculhei o seu conteúdo até encontrar um peluche de um coelho branco com um nariz azul. Voltei ao quarto onde estava e Bill continuava com um ar confuso a olhar para a foto.
Mostrei-lhe o peluche e de imediato constatou que era igual ao da fotografia.
-Olha, é o mesmo!
-Então mas tu…? –Olhou-me atónito
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| Fotografia 1. |
| Peluche de coelho com o nariz azul. |
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Fotografia 2. |
Desculpem se foi muito grande --"
Digam-me o que acham, por favor... ^^
Uma coisa que vocês não sabem é que eu tenho um peluche daqueles *O*
Chamei-lhe Kiko, porque o meu primeiro beijo [5 anos] foi a um rapaz chamado Francisco, mas chamavam-lhe Kiko e ele tinha um igual ♥
Alguém suspeita de alguma coisa?
Beijiinhos :3
