Acerca de mim

A minha foto
Olá, Bem-vindas ao meu blog :) Neste blog vou conjugar duas coisas que me são essenciais: a escrita e a música. Pois bem, um espaço onde eu posso ser eu, sem esconder aquilo que sou! O que escrevo são histórias, as Fanfic's, cujos intervenientes são especiais, os Tokio Hotel...Eles foram grande parte de mim e nunca os esquecerei ♥ Espero que gostem :b Deixem opiniões (;

terça-feira, 26 de abril de 2011

What would you wish for, if you had one chance? - Capítulos 1/2

A pedido de muitas famílias, [ou apenas da Mariana xD], vou postar os capítulos todos da fic!
LOL

Capitulo I – The really“me
Olá,
Eu sou a Emma…tenho 18 anos e podia dizer que sou assim:
[Start Flashback]
“(…)
-Pai, posso ir à festa de uma amiga? Vá lá! –Perguntei esperando uma resposta afirmativa.
-Não! Não sei como ainda tens o descaramento de me perguntar uma coisa dessas. Achas mesmo que eu ia dizer que sim? Não me conheces.
-Qual é o teu problema? Já tenho 16, não tens de me tratar como se fosse pequena!
-Minha menina, enquanto estiveres aqui, debaixo desta casa, hás-de fazer aquilo que eu te mando. Se eu digo que não vais, é porque não vais!
Virei as costas ao meu querido pai e desejei (pela milionésima vez) que a minha mãe nunca tivesse morrido naquela acidente. Desde então, o meu pai vê-me não como filha, mas como uma escrava.
-Onde é que pensas que vais a virar-me assim as costas? –Perguntou a sentar-se no sofá
-Chama-se quarto, tem uma cama e principalmente uma porta para ver se não olho para essa tua cara!
Nunca tinha sido assim antes. Nunca me tinha atrevido a responder-lhe tão rudemente.
Levantou-se lentamente.
-Tu vais é lá para cima, lavar o chão é o que é! –Disse a apontar para as escadas
Olhei-o de lado. Só queria vomitar. Eu odiava viver ali com ele…sozinha.”
[End flashback]
Como eu disse, podia dizer que era assim…Eu sei, é estranho. Mas em tempos eu era esta coisa…E isto não foi o pior. Ele ficou diferente e aproximadamente dois meses da morte da minha mãe e do meu irmão de 5 anos (o anjinho do Papá), ele começou também a responder-me a mim, como se eu fosse uma adulta que conseguia suportar aqueles sentimentos PESADOS. Ele não parecia perceber que estava na adolescência, uma fase delicada.
A minha sorte foi ter uma mãe, que me ensinou e me ajudou até onde pôde.
[Start Flashback]
“(…)
Bateu com a porta.
-Já fizeste o jantar? –Perguntou chegando-se ao pé de mim com aquele hálito de quem não parava de beber há umas horas…não exageremos…uns dias, vá.
-Eu estive a estudar até agora. Pensas que não tenho mais nada para fazer do que sustentar-te?
-Tu sustentas-me? –Perguntou admirado, a fechar um olho como se não estivesse a ver bem.
-Não, queres lá ver? Eu não trabalho, nem gasto os meus ordenados a comprar comida para ti, nem te faço o comer, nem te lavo a roupa…Ah, e também não estudo pois não? O que chamas a uma adolescente de 17 anos que vive presa em casa por causa do pai?
-Emma, chamas a isso sustentar-me?
-Não –Disse com ironia –Chamo a isso ser tua escrava.  E estou farta. Farta de sofrer por ti…alguém que eu já respeitei, mas que de repente mostrou ser mais fraco do que aparentava. –Ia virar as costas mas continuou a falar comigo
-Chamas a isso sofrer? –Perguntou de novo –Olha, se um dia tu tivesses cancro ou outra doença assim, verias o que é sofrer!
Saiu da cozinha.
(…)”
[End Flashback]
Era a isto que eu me referia. 18 de Fevereiro de 2006. Nunca esqueci este dia. O dia em que o meu pai me desejou o mal, mais mal do que eu já tinha, e acima de tudo, o dia em que o meu pai…
ADIVINHOU O FUTURO, MESMO SEM SABER.    
Exactamente, eu tenho uma doença rara. Algo exclusivo que me está a prender a uma cama de hospital. Acho que deveria fazer a apresentação de uma outra maneira, não?
Olá,
Eu sou a Emma, tenho 18 anos e estou a viver por um fio. Restam-me 6 meses de vida, se tanto. A minha família? A minha mãe, Leah, morreu num acidente juntamente com o meu irmão Ronnald, de 5 anos. Um camião passou por cima do carro em que seguiam…no meu dia de aniversário. E o meu pai? Ao que parece arranjou emprego…quer dizer, ele é o chefe de um bar de alterne. Sim, tenho vergonha. Ao menos não estou a viver com ele e já não o vejo há uns bons aninhos.
Ele sabe da minha condição…sim, sabe…mas se está preocupado com o facto de eu passar o todo santo dia a vomitar sangue? Se quer saber se perdi mais um dia da minha vida sem poder fazer nada, sentada nesta cama? Se está interessado em quantos comprimidos estou a tomar por dia? São à volta de 15, já agora. Não, não está. Ele quis-me o mal e disse que isto seria sofrer. Bom, acho que no fundo, não é assim tão mau como ele disse. Pior foi quando eu perdi a minha adolescência, os meus tempos de ‘curtir’ a vida a TRABALHAR para ele, literalmente…
Bom, hoje é dia 5 de Junho de 2010, amanhã faço 19 anos. Acho que é a última vez que falo num aniversário…A menos que depois da morte se fale também, e se faça anos…Faz também amanhã 9 anos que se deu o acidente. Mas não gosto de falar nisso.
Capitulo II  Wish List
O tédio aqui é pior do que estar em casa. Não se faz nenhum…A televisão está podre e acho que é o único quarto do hospital inteiro que não tem aquecedor.
Ontem estava na mesma situação do que hoje, com frio, com sono, à seca e decidi fazer uma lista. Uma lista de coisas que quero fazer antes de morrer. Uma amiga minha de cá, diz que eu sou maluquinha porque não acredita que eu vá morrer. A minha opinião é precisamente o contrário…Quanto mais alto se sonha, maior a queda. Até pode ser que morra antes, mas quero deixar isto feito.
Lilly tem cancro no cérebro. Ela tem 17 anos. Diz que para ser curada têm de lhe tirar a audição. Ela vive para a música. Isto é paixão, pessoas. Alguém que arrisca a vida por aquilo que gosta. Ela sabe que vai morrer. E isso é o que me emociona sempre que penso no assunto.
Ela diz que prefere morrer a ouvir a música dela e morrer feliz do que ficar surda e ter de lidar com os músicos preferidos dela todos os dias sem os ouvir. São uns tais de ‘Tokio Hotel’.
Nunca os vi mais magros, juro. Ela disse que hoje passava aqui com um mp3 e umas fotos para eu me apaixonar também…É mesmo engraçada. Diz que a minha personalidade bate bem com um tal de Tom, o guitarrista, julgo. Veremos isso.
Wish List
·         Não me apaixonar [não quero morrer apaixonada…Será pior para mim];
·         Correr o mundo e descobrir qual o sítio mais bonito do planeta;


E até agora é tudo o que tenho…Mas ainda vou descobrir qualquer coisa mais. Algo que queira fazer antes de desaparecer.
Já agora, estamos quase na altura do ano em que o pessoal médico realiza os sonhos…sim, é uma altura especial. Costumam trazer cá jogadores de futebol, pessoas vestidas de palhaço e cenas assim para miúdos que vão morrer e não têm a oportunidade de concretizar os sonhos.
Parece que estou nessa lista…O que hei-de pedir? Posso pedir qualquer coisa da minha Wish List, mas são só coisas que eu quero concretizar por mim mesma.
Terei de pensar no assunto. Terá de ser algo especial. Algo único.
Bom, daqui a pouco chega a Lilly, com o mp3 dela…Vamos lá a ver do tal guitarrista.
[Tom]
“Pois bem, mais uma”, pensei.
Era a terceira vez que fechara a porta de casa a despedir-me duma rapariga bonita nesta semana. Não é que não seja normal, porque às vezes até podem ser cinco vezes…sim, uma por dia. Não vejo problema nisso…Bom, se calhar até vejo. Quer dizer, não sei. Odeio esta coisa. Pensava que podia ser livre até ao fim da vida e de repente vem o lingrinhas do meu irmão fazer estas figuras de ‘Tom, tens de mudar’, ‘Tom, és um inconsciente’…
-Tom, onde está o comando da televisão? –Gritou de lá debaixo.
-Eu sei lá Bill, estou cá em cima! –Gritei também para lhe responder.
Ouvi-o bater com a porta da divisão subterrânea que servia de sala de diversões e seguidamente, o barulho dos seus pés carregados com os tacões a subirem as escadas.
-Porque será que tudo desaparece nesta casa? –Perguntou aos berros.
A alteração de humor devido à puberdade atrasada do Bill mata-me.
Qualquer que seja a razão que me faça sentir esta “coisa” dentro de mim, é bom que mude, porque eu não tenho tempo nem paciência para TER-UMA-RELAÇÃO!
Até me dá um arrepio nas costas ao pensar nisso.
[Ao jantar]
Atravessei a sala e sentei-me à mesa onde o meu irmão já me esperava com cara de carneiro mal morto.
-O que foi Bill? –Perguntei a esfregar as mãos, com um sorriso de orelha a orelha a olhar para a travessa que continha macarrão de queijo.
-Ainda perguntas? – Olhou para mim de uma maneira agressiva
-Não me digas que ainda é aquilo do…
-Pressentimento, sim! –Interrompeu-me. –Eu sei que também sentes isso Tom…Não estejas tão relaxado. Eu sei que, correcção, nós sabemos que algo de mau vai acontecer. Como podes estar assim?
-Bill, inspira.
Inspirou.
-Ok, expira. –Disse-lhe calmamente
Expirou.
-Não vai acontecer nada Bill. Sabes perfeitamente que eu não deixo que nada de mal te aconteça. –De repente a sua expressão nervosa e de medo tornou-se uma expressão de segurança. Um enorme sorriso apareceu no rosto que de imediato se iluminou.
-Obrigada mano –Respondeu mais seguro.
-De nada ‘Kleine Bruder’. –Disse-lhe. –Queres que te sirva? –Perguntei  com uma colher na mão.



____________________________________________________
Espero que tenha ajudado xD
Orientem-se lol
Beijinhos♥

1 comentário: