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Olá, Bem-vindas ao meu blog :) Neste blog vou conjugar duas coisas que me são essenciais: a escrita e a música. Pois bem, um espaço onde eu posso ser eu, sem esconder aquilo que sou! O que escrevo são histórias, as Fanfic's, cujos intervenientes são especiais, os Tokio Hotel...Eles foram grande parte de mim e nunca os esquecerei ♥ Espero que gostem :b Deixem opiniões (;

quarta-feira, 27 de abril de 2011

What would you wish for, if you had one chance? -Capítulos 8/9

Capitulo VII - WOW
[2 dias depois -Tom]
-Acordem parvos! –Gritou o Gustav de lá debaixo
Abri os olhos lentamente. Olhei o relógio digital na mesa de cabeceira e este marcava as 7:00 Horas certas.
Bill entrou em boxers no meu quarto.
-Levante-te Tom! Temos o concerto para dar no hospital –Disse ainda a esfregar os olhos
-Cala-te –Disse e atirei-lhe uma almofada, o que fez com que ele balançasse.
-É para hoje ou para o ano que vem? –Perguntou o Gustav de novo a gritar
Bill saiu do meu quarto. Tomei um duche e desci.
Chegámos ao hospital e lá foi o Tom fazer sorrisos falsos para uma tal de Drª Judy. Para ela, mas para os olhos de baixo, meu Deus. A mulher dava para fazer mais umas poucas.
“Tom, porque não deixas de pensar nisso e acenas a cabeça como se a estivesses a ouvir desde o início da conversa!?”
[Emma]
-Lilly, porque estás com a T-Shirt dos Tokio Hotel vestida? –Perguntei assustada, a pensar que ela teria descoberto a surpresa
-Porque…não sei! Senti que hoje ia ser diferente mas não sei. E além disso os médicos já me tiraram as máquinas, já posso respirar de alívio, por agora. Estou contente porque posso andar por aí.
-Pois é. Não te afastes de mim, por favor. Não hoje.
Fez-me uma cara estranha, mas assentiu.
-Vou só lá abaixo à portaria e já venho. Preciso de ar.
-Ok. Leva o tempo que quiseres.
Parte II
[Tom-Flashback]
-Ainda me devem uma explicação sobre isto…O que raio estou eu a fazer aqui, à borla? Sou famoso, o meu tempo é dinheiro.
Bill travou o carro de repente. Olhou para mim sério.
-Agora passaste as marcas Tom Kaulitz! Não te admito que digas isso! Há ali pessoas da tua idade ou mais novas que vão desaparecer daqui para sempre e a última coisa que querem ter na vida é ver-te, por isso pára de ser convencido e não sejas assim! –Acabou de falar [berrar], virou-se para a frente, respirou fundo e continuou a conduzir. Eu sabia que o tinha chateado. Ele derramou uma lágrima.
Ok, fui demasiado frio e tinha de fazer alguma coisa.
-Desculpem –disse aos três elementos da banda que seguiam comigo –Eu apenas estou cansado. Cansado de não ter vida própria. Cansado de tudo.
Parecia que ninguém me estava a ouvir.
De repente, uns portões gigantes aparecem diante de nós.
-Chegámos –Disse o Georg
Bill levou o carro até ao estacionamento, onde já nos aguardava a Drª Judy que por acaso não era má. Tem uns belos…
-Tom! –Disse o Bill a olhar para mim como se soubesse o que eu estava a pensar
Revirei os olhos.
[End Flashback]
[Bill]
Voltámos à portaria para a Drª Judy informar a porteira de que não podia deixar entrar comunicação social.
O hospital era grande e parecia um palácio, sendo que seria irónico chamar-lhe isso.
-Nós aqui temos cerca de 600 pacientes e 450 deles são crianças. Talvez 50 delas morram este ano.
Arregalei os olhos e senti um arrepio. A médica falava daquilo com tanta normalidade.
Parámos um pouco, ainda na portaria. Ela apontava para vários locais e descrevia o que acontecia lá.
-Aqui na portaria, temos uma espécie de bosque onde os miúdos e não só, vêm apanhar ar em vez de estarem presos no quarto. Temos ali aquele rapaz. Ele chama-se Dean e tem 8 anos e está numa fase terminal de cancro. Ali temos a Lilly. Tem 17 anos, faz os 18 daqui a 7 meses e pensamos que não chegará viva até lá.
Ao contrário do rapaz que estava perto, não lhe consegui ver a cara. Ela estava longe e de costas. Ao virar-se reconheci-lhe a camisola. Era uma T-shirt nossa!
-Mas…? –Perguntei
-Ela não deveria saber que estariam aqui, porque é uma surpresa da melhor amiga dela que abdicou do pedido dela pela Lilly.
A rapariga parou. Olhou para nós e fez aquela cara de ‘Não estou a ver bem, pois não?’
Aproximou-se devagar com a esperança de acordar de um sonho.
[Lilly]
Não pode ser ele, não pode ser ele, não pode ser ele!” –Repeti na minha cabeça. –“OMG, é o Bill
Pensei que poderia ser mais histérica do que isto, que ia gritar na primeira vez que o visse mas afinal são umas lágrimas? Sou tão parva”
Aproximei-me.
-Ol-ol-olá! –Gaguejei. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto abaixo enquanto ele me olhava nos olhos e sorria
-WOW –Respondeu
As minhas mãos tremiam.
-És mesmo linda –Disse ele
Corei. Comecei a soluçar compulsivamente.
-Tem calma. Não chores –Pediu
Inspirei e expirei. Duas vezes.
-Posso pedir-te um autógrafo? –Perguntei
-Sim, claro –Respondeu com aquele sorriso lindo, só meu –Como te chamas?
-Lilly.
-Muito prazer.
Assino um papel qualquer que levava no bolso das calças.
-Então até depois –Disse ele a acenar e a seguir a Drª Judy
-Adeus.
Capitulo VIII – That.’s her
Não há palavras. Não há nada neste mundo que possa descrever o que acabei de sentir. Foi provavelmente o ponto alto da minha vida que não tardará a acabar.”
[Tom]
Acenei à rapariga que nem sabia quem era, mas ela parecia apática. Só  mexia os olhos praticamente.
-Bill, aquilo era uma T-Shirt nossa? –Perguntei
-Sim –Respondeu –Onde estiveste? Já falámos disto.
-Estive a conversar com os G’s. Vá diz lá!
-Opá, parece que nós viemos por ela. A melhor amiga dela decidiu surpreendê-la. Não era suposto descobrir mas acho que não sabe que vimos aqui para ela mesmo.
-Tá. Olha e despacharmos isto não? –Perguntei impaciente
-Devagar. Já discutimos o assunto! –Respondeu abrindo os olhos lentamente
Calei-me.
A Dr.ª Judy acabou a conversa que estava a ter com os G’s, estaria a explicar alguma coisa sobre a quantidade de crianças que morre ali. Reunimos à volta dela.
-Bom, agora vou levar-vos a conhecer a Emma. Ela é a melhor amiga da Lilly, aquela menina que esteve aqui.
Subimos de elevador sempre com o Saki atrás, não fosse aparecer uma tarada.
A Drª bateu À porta.
-Sim –Ouviu-se do lado de dentro
-Emma podemos entrar? Tenho aqui os rapazes. Estás decente? –Perguntou séria.
Não pude deixar de soltar um guincho.
Mesmo que estivesse nua, não sei se seria alguma coisa de jeito
-Sim –Respondeu. Foi possível detectar o tom de voz sorridente dela. Parti do princípio que também tinha achado graça à questão.
Entrámos. À primeira vista não a consegui ver porque estava de costas e de pé. Procurava algo numa mala gigante. Bom, quer dizer, de trás nem é má. Aqueles glúteos bem definidos, aquelas curvas, as ancas, as costas direitas. Georg estava ao meu lado.
Dei-lhe uma cotovelada.
-Será possível dizer que a vista de trás é a melhor? –Perguntei sorrindo
-Cala-te Tom –Respondeu chateado –Estamos num hospital, como consegues não ter sentimentos? –Sussurrou
-Estás melhor querida? –Perguntou a Dr.ª
-Sim, obrigada –Respondeu e virou-se
Os seus cabelos negros e longos desvendaram o seu  rosto pálido. Os seus olhos escuros cor de carvão estavam naquele momento muito brilhantes.  A face estava corada, mostrando alguma timidez.
De repente apercebi-me que algo de estranho se passava comigo. Não era capaz de sorrir, nem de falar, nem de me mexer, nem…respirar. Era alguma coisa que me tirava de mim, mas era um sentimento bom.
Não me importava de estar sempre assim.
[Emma]
-Então olha, sei que já os conheces não? –Perguntou a Dr.ª
-Sim, sim! –Respondi apressadamente. Os meus nervos fazem-me responder a tudo o mais depressa possível
-Então, eu vou certificar-me de que a Lilly não sai do quarto e tenho de ir lá abaixo depois. Fica com eles um pouco e depois vai ter com ela ok?
-Sim –Respondi de cabeça baixa
Os quatro vieram ter comigo e cumprimentar-me com um aperto de mão. Tom parecia distante mas eu não queria meter-me nos assuntos dele.
-Tudo bem? –Perguntou Bill
-Estou só nervosa, acho que a Lilly vai ficar chateada comigo por não lhe ter dito.
-Isso passa…-Disse o Georg a meter conversa
-Bom, então e tu? O que tens? –Pergunto Gustav curioso e atento
-Uma doença rara cujo nome não pronuncio por não o saber dizer.
Riram.
-É verdade.
-Mas… -Bill ia falar
-Sim, mata. –Interrompi-o –Não se preocupem, não se pega.
-Não estamos preocupados –Respondeu-me
Olhei o relógio. Já tínhamos empatado o suficiente e o Tom ainda não me disse nada! Porque será? Ele não costuma ser introvertido pelo que sei. Espera!? Porque estou preocupada com isso?
[Bill]
Senti uma dor aguda no peito outra vez mas disfarcei. Parecia que tinha acontecido tudo outra vez.
-Vamos ver da Lilly? –Perguntou curiosa.
-Sim claro –Disfarcei
Deixei-me ficar para trás até alcançar o Tom. Os G’s entretinham a Emma.
-Sentes? –Perguntei-lhe
-Sim. Isso e não só. –Achei estranha a resposta dele mas de seguida chegámos ao quarto da Lilly e parámos. Não deu para esclarecer.
-Lilly? –Emma bateu à porta e perguntou
Não houve resposta.
-Acho que ela já tinha vindo para aqui. –Disse a bater de novo –Vou entrar querida!
Abriu a porta enquanto nós nos afastámos um pouco para dar privacidade.
Emma berrou. Um grito de aflição saiu-lhe pela boca e lágrimas desciam pelo seu rosto de repente.
[Tom]
O que faço? O que será que ela tem?
Aproximei-me com cuidado, não queria que ela me mandasse embora enquanto a tentava ajudar.
-Está tudo bem? –Perguntei devagar
-N-N-Não! –Soluçou compulsivamente enquanto apontava para o chão!
Olhei para dentro do quarto e a rapariga estava estendida no chão.
Corri para junto dela com esperança de ajudar e Bill veio logo ver o que se passava.
-É ela! –Disse o meu gémeo levando as mãos à cara , pois acabara de reconhecer a rapariga dos autógrafos.
Não sentia pulso e estava preocupado, como todos os outros. Georg e Gustav tinham saído logo para chamar alguém.
Pouco depois, de uma operação repentina de salvamento resultou apenas falhanço…A reanimação não resultou.
-Lamento –Disse um médico qualquer
Emma correu para o quarto a chorar.
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Ok, vou jantar mas já venho postar mais♥
Espero que tenhas gostado Mariana (:

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